EDIÇÃO 182/2024 – ESPECIAL DO I MOSAICO MICRONACIONAL

No dia 11 de abril de 2024, o Reino de Gastón brilhou no palco do I Mosaico Micronacional – Semana Cultural, apresentando sua rica herança cultural. A comitiva gastonesa, liderada pela renomada escritora Irina Sopas, trouxe à luz a diversidade e influências que moldaram esse fascinante país.

Gastón: Uma panelada Cultural

Gastón é reino micronacional com uma grande história. Suas raízes culturais são profundas e entrelaçadas com várias civilizações ao longo dos séculos. Aqui estão alguns destaques da cultura gastonesa:

Origens Múltiplas: A cultura de Gastón é uma panelada de influências. Desde as culturas ibérica, celta, celtibérica, latina, visigótica, católica romana até a islâmica, Gastón absorveu elementos de várias nações e povos.

Música e Arte: A música é o coração pulsante da cultura gastonesa. Compositores, artistas e músicos gastoneses deixaram uma marca indelével na história da música clássica e contemporânea. Suas sinfonias, óperas e melodias ecoam através das gerações.

Irina Sopas e a Criatividade Gastonesa: A escritora Irina Sopas, residente no sul de Portugal, é a mente por trás do Reino de Gastón. Sua criatividade deu vida a esse micronação, e sua paixão pelas artes e cultura é evidente em cada palavra escrita.

Sopas também representa a força das mulheres no mundico. Sua liderança e dedicação inspiram outras a explorar e contribuir para comunidades como Gastón.

Os cidadãos de Gastón não estão confinados às suas representações geográficas. Eles se espalham pelo mundo, com presença na Angola, Portugal, Moçambique e outros países.

O I Mosaico Micronacional – Semana Cultural é uma oportunidade para micronações como Gastón compartilharem sua riqueza cultural e celebrarem a diversidade.

Reino Semita da Escorvânia Celebra a Palestina Antiga e Líbano no I Mosaico Micronacional

Na segunda apresentação do I Mosaico Micronacional, o Reino Semita da Escorvânia transportou os espectadores para um passado distante, revelando a riqueza da Palestina antiga. Por meio de vídeos meticulosamente selecionados, a comitiva escorvanesa compartilhou imagens que capturaram o cotidiano, as vestimentas e as tradições de um povo que enfrentou desafios e mudanças profundas.

As fotografias da Palestina antiga serviram como janelas para uma era há muito perdida. Elas nos conectam diretamente ao berço da sociedade oriental, permitindo que os micronacionalistas apreciem a vida de tempos remotos.

A Palestina na Escorvânia é respeitada e faz parte do território escorvanês.

Além das imagens históricas, a Escorvânia também apresentou sua cultura econômica durante o evento.

Aqui estão algumas informações relevantes:

Atividade Económica: A economia no Reino da Escorvânia é dinâmica e está presente no dia a dia da nação. Os cidadãos pagam impostos regularmente, e o Banco Nacional registra uma grande quantidade de movimentações mensais. Periodicamente, são emitidos relatórios sobre os níveis de inflação no país.

A compra e venda de terrenos desempenha um papel crucial na economia escorvanesa. Essa atividade movimenta consideravelmente as cidades do Reino, impulsionando o desenvolvimento e a prosperidade.

Influências Culturais e Tradições

A cultura escorvanesa é um mosaico de influências árabes e judaicas. Esses elementos estão presentes em todos os aspetos da vida, desde os nomes dos cidadãos até os cargos políticos. A música e a dança são partes intrínsecas da cultura, e os Encontros dos escorvaneses já se tornaram uma tradição anual no Estado de São Paulo, Brasil.

Na segunda apresentação do Reino Semita da Escorvânia fomos transportados através das lentes do tempo, revelando o esplendor do Líbano antigo.

Além das imagens históricas, a Escorvânia também demonstrou seu compromisso com a coexistência religiosa. Em 14 de dezembro de 2016, o Reino Semita da Escorvânia e o micronacionalista Thiago Pedra, então do Reino de Brigância, fundaram o Congresso Ecumênico e Inter-religioso. Esse congresso pioneiro tinha como objetivo iniciar um diálogo entre as maiores lideranças religiosas micronacionais.

Em 11 de abril de 2017, uma carta foi assinada e aprovada, estabelecendo diretrizes para o respeito e a tolerância entre os líderes religiosos. Esse manifesto uniu os líderes em defesa dos direitos religiosos nos países onde atuavam.

Lideranças Católica, islâmica, judaica, umbandista, espírita protestante e budista estavam presentes.

No verdadeiro espírito da coexistência, o Reino Semita da Escorvânia continua a enriquecer o I Mosaico Micronacional com sua história, cultura e visão única.

Reino da Itália no I Mosaico Micronacional – Tradição e pioneirismo

No dia 11 de abril de 2023, o Reino da Itália, juntamente com Escorvânia e Gastón, marcou presença no I Mosaico Micronacional, um evento que celebra a diversidade e a cultura das micronações. A comitiva italiana, sob a liderança do Príncipe Neimar Bionaz, destacou-se pela sua eloquência e pela mensagem de gratidão e união.

Em seu discurso, o Príncipe Bionaz expressou suas saudações aos representantes das micronações e agradeceu aos organizadores pelo sucesso do evento.

“Minha saudação aos representantes das mais diversas micronações participantes desta I Semana Cultural. Também quero expressar a gratidão dos italianos e malteses aos organizadores deste evento,” disse ele.

O Príncipe compartilhou a história do Reino da Itália, fundado em 2002 por Rei Francesco III, e como ele próprio se envolveu com o reino em 2009.

A apresentação também enfatizou o pioneirismo italiano ao migrar das listas de e-mail para fóruns públicos, uma mudança que impulsionou o micronacionalismo brasileiro. Além disso, o Príncipe Bionaz de Treviso ressaltou a importância de estar aberto a novas tecnologias, como o WhatsApp, para fomentar novas modalidades de atividade no hobby.

Essa abordagem inovadora reflete o espírito progressista do Reino da Itália e sua contribuição para o avanço do micronacionalismo.

O dia foi um marco para o Reino da Itália e para todas as micronações envolvidas, demonstrando o poder da colaboração e da inovação no cenário micronacional.

Países que não se apresentaram no I Mosaico Micronacional – Semana Cultural

Por Suleyman Al-Hussein

Na quinta-feira, 11 de abril, o I Mosaico Micronacional – Semana Cultural foi marcado não apenas pelas apresentações culturais vibrantes do Reino de Gastón, Escorvânia e Itália, mas também pela ausência de algumas delegações que eram esperadas, este foi o caso  do Estado Livre da Guanabara e o Reino de Hanôver, que se destacaram por sua não participação.

Apesar de terem confirmado registro com os organizadores do evento, as comitivas desses dois países não se fizeram presentes e não houve comunicação que esclarecesse os motivos de tal ausência. Até o momento, nenhuma informação adicional foi fornecida pelas comitivas, deixando um vácuo de especulações entre os participantes e organizadores.

Cada micronação tem seu valor único e sua história para compartilhar, enriquecendo assim o mosaico cultural do evento.

A organização do evento expressou sua esperança de que as delegações possam fornecer atualizações em breve e reiterou a importância da comunicação e do compromisso com os eventos programados.

A Semana Cultural do Mosaico Micronacional continua a ser um espaço de celebração da diversidade e da criatividade micronacional, e a presença de todas as nações registradas é fundamental para o sucesso dessa iniciativa.

Enquanto isso, o evento prossegue com sua agenda, destacando a resiliência e adaptabilidade da comunidade micronacional em face de imprevistos.

A ausência de algumas comitivas, embora notável, não diminuiu o espírito de colaboração e a troca de conhecimentos que são a marca registrada do Mosaico Micronacional.

Cobertura do evento