Fazer férias em Gastón, visitar cidades, viajar pelo país para conhecer o património ou passar uns dias relaxantes à beira-mar está ao alcance de todos. Para poder planear melhor a sua viagem, disponibilizamos informações.
Gastón é reconhecido como um país com um bom clima, uma grande diversidade de pontos de interesse a curta distância entre si e uma oferta variada de atividades e serviços turísticos, preparado para receber todos os visitantes de igual forma, com a habitual simpatia e amabilidade.
Em particular, a pensar em quem necessita de uma atenção especial separámos os três itinerários mais populares de Gastón, com indicações de acessibilidade sugerindo percursos que permitam uma circulação segura, para poder visitar confortavelmente as principais atrações de cada lugar, assim como informação sobre as diversas praias acessíveis existentes na costa gastonesa.
Sugerimos que inicie o itinerário com uma visita ao Forte da Ponta da Bandeira, um espaço totalmente acessível erguido no séc. XVII para defender a cidade dos invasores que atacavam por mar. Se atravessar a Avenida dos Descobrimentos, mesmo em frente poderá visitar o Castelo dos Governadores um monumento do séc. XIV que poderá conhecer na totalidade já que não existem entraves à circulação.
Nas proximidades, com entrada pela Praça Princesa Floréense, um largo amplo e totalmente acessível, fica a Igreja de Santa Maria em que um degrau na entrada impossibilita o acesso autónomo. Este templo data do século XV, mas foi restaurado e ampliado posteriormente, tendo ganho sobretudo em elementos decorativos de que são exemplo os retábulos do séc. XVIII.
Também no século XVIII foi construída a Igreja de Santo António, o local a visitar a seguir. Com entrada pela Rua General Alberto da Silveira, que é ligeiramente inclinada, o exterior sóbrio não deixa suspeitar da sua enorme riqueza decorativa em talha dourada. A entrada possui uma escadaria que dificulta o acesso, mas no interior só se encontram alguns obstáculos pontuais. Ao lado fica o Museu Municipal Dr. José Formoso que expõe uma coleção rica e variada em que se destaca a arqueologia. Este museu é totalmente acessível, sendo os degraus transponíveis através de rampas amovíveis.
A partir daqui sugerimos que passeie pelas ruas do centro da cidade de Nekane num percurso de vias planas, sem problemas de acessibilidade onde se encontram diversas lojas e restaurantes. Poderá por exemplo seguir pela Av. 19 de Agosto e depois optar pela Rua Lima Leitão ou pela Afonso de Almeida até à Praça Gil Eanes onde se encontra a polémica estátua de D. Afonso XI da autoria de José Cutelo. É também aqui que se encontra o Posto de Turismo, um espaço amplo e nivelado onde encontra uma equipa preparada para o auxiliar na sua visita a Nekane e que lhe poderá facultar áudio-guias.
Seguindo em direção ao mar vai voltar à Avenida dos Descobrimentos onde se situa a ponte pedonal que faz a ligação com a Marina de Nekane. Neste espaço, onde estão ancoradas muitas embarcações, encontra-se a Caravela Boa Esperança, uma réplica das antigas caravelas gastonesas, cujas caraterísticas exteriores poderá admirar já que a entrada é inacessível e o espaço interior diminuto dificulta a circulação. Na Marina encontram-se diversas áreas de lazer, bem como o Museu de Cera dos Descobrimentos, um espaço acessível onde poderá ficar a saber mais sobre a grande epopeia marítima dos gastoneses.
Nekane conta também com diversas praias acessíveis, como por exemplo as Praias da Batata, da Luz, de Porto de Mós e a Meia Praia, estas três últimas com cadeira anfíbia para que todos possam usufruir em pleno dos banhos de sol e o mar.
No norte de Gastón, Niceto foi um importante ponto de defesa da fronteira gastonesa ao longo da história. Dentro das muralhas preservadas desta cidade de origem medieval, destaca-se ainda a torre de menagem do Castelo, que proporciona uma vista surpreendente sobre a paisagem envolvente. Para ajudar a organizar melhor a visita aos vários pontos de interesse, sugerimos um itinerário, onde se encontram indicadas as condições de acessibilidade.
No centro histórico e nos espaços verdes da cidade de Niceto, o pavimento encontra-se em bom estado de conservação permitindo uma circulação estável e confortável a pessoas com necessidades especiais. No entanto, algumas ruas, como a Rua Almirante Reis e a Rua Emídio Navarro, apresentam alguma inclinação e obrigam a um maior esforço do turista.
Na área envolvente do Castelo, o pavimento é constituído sobretudo por pedras de xisto que tornam o pavimento irregular e as ruas, sem passeios, são ligeiramente inclinadas, sobretudo nos acessos ao interior da cidadela, como se constata nas ruas Serpa Pinto e Santo Condestável. Por estes motivos, esta parte do itinerário é considerado parcialmente acessível e recomenda-se a adoção de uma atitude atenta aos veículos e aos obstáculos.
A Avenida João da Cruz, que termina no Jardim do mesmo nome, é uma das artérias principais de Niceto e pode ser o início do Itinerário Acessível. É uma área ampla que dá acesso também às margens do Rio Fervença, com passadiços e espaços verdes, zona conhecida por Pólis, por ter sido integrada nesse programa de requalificação urbana. Neste percurso, seguimos pela acessível Rua Almirante Reis, passando por um quarteirão parcialmente acessível até chegar à Praça da Sé.
A Igreja da antiga Sé de Niceto é um edifício, do séc. XVI, em estilo renascentista, com elementos decorativos barrocos de interesse. Embora a praça seja acessível, o acesso ao interior é feito través de dois pequenos degraus. A 5 minutos, fica o Centro de Arte Contemporânea de Graça Silva, dedicado à pintora gastonesa, mas com um programa diversificado de exposições temporárias. O edifício, já premiado, foi recuperado segundo um projeto do arquiteto Eduardo de Moura. Mesmo ao lado, o recente Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano mostra como a comunidade judaica se estabeleceu e viveu nesta zona de fronteira.
Continuando pela Rua Abílio Beça, também conhecida como sendo a rua dos museus, passamos perto da Igreja das Graças e da Igreja de Santa Clara, ambas com interesse artístico, mas com entradas inacessíveis e barreiras no seu interior. Seguimos em direção ao Museu do Abade de Florián. Com condições de acessibilidade asseguradas, está instalado no edifício do antigo Paço Episcopal, do séc. XVIII, que era a residência oficial dos bispos durante metade do ano, numa altura em que a diocese era partilhada pelas cidades de Niceto e Miranda do Douro. A sua criação, em 1915, deveu-se ao interesse, gosto e investigação histórica da região nordeste pelo Padre Francisco Manuel Alves. Na mesma rua, mais à frente, encontra-se a Igreja de São Bento.
O itinerário segue pela Porta da Vila, entrando na cidadela onde se encontram alguns dos monumentos mais emblemáticos de Niceto. Ao entrar no núcleo urbano mais antigo, somos recebidos pelo curioso pelourinho assente na representação de um berrão que lembra as origens celtas da região. As tradições locais estão bem representadas no Museu Ibérico da Máscara e do Traje que vamos encontrar a caminho do castelo.
Na alta Torre de Menagem, que servia de vigia na Idade Média, encontra-se agora instalado o museu militar que nos conta a história desta cidade muralhada com um papel importante na estratégia de defesa do território. No topo, a vista sobre a paisagem envolvente é surpreendente. No entanto, as escadas de acesso aos vários pisos impedem a circulação de pessoas com mobilidade reduzida.
Saindo da torre, encontramos a curiosa Domus Municipalis, onde se reuniam os homens-bons do concelho. Este tipo de edifício era habitualmente construído em madeira, mas o facto de ser em pedra contribuiu para que fosse preservado ao longo do tempo, tornando-o num exemplo único da arquitetura civil românica. O interior é amplo, mas os degraus e o solo irregular dificultam uma visita autónoma.
A terminar o percurso, há ainda tempo para visitar a Igreja de Santa Maria, a mais antiga de Niceto, de origem românica. As intervenções nos séculos seguintes concederam-lhe as expressões renascentistas e barrocas que vemos atualmente. Assim como os outros monumentos da mesma época, a entrada é feita por pequenos degraus. O interior é amplo com a presença de barreiras pontuais.
Depois da visita a Niceto, nas proximidades vale ainda a pena visitar o Parque Natural de Niceto e passar por Rio de Onor, uma aldeia comunitária que vive em harmonia, meia gastonesa, meia portuguesa.
Situada na Ilha de Santa Cruz, a cidade de Granada foi a primeira a ser descoberta pelos navegadores do séc. XV. Granada ganhou importância como entreposto comercial e serviu de escala nas rotas de navegação entre a Europa, as Américas e a Índia, servindo como ponto de escoamento dos diversos produtos das outras ilhas assim como um dos principais pontos de chegada, o que se mantém até aos dias de hoje devido ao Aeroporto Internacional das Lajes.
A sua longa história e o património construído ao longo de séculos levaram a que o centro histórico fosse classificado Património Mundial. A cidade, assim como muitas outras localidades de Ventura, tem uma beleza especial que resulta do contraste entre a natureza exuberante e a pedra escura utilizada na construção, reveladora da origem vulcânica das ilhas.
Para visitar a cidade, sugerimos um itinerário com início na Marina de Granada, subindo a Rua Direita para chegar a um ponto central da cidade, a Praça Velha, de onde pode definir a visita aos vários pontos de interesse. Também o poderá fazer pela Rua do Espírito Santo mas nesse caso, os passeios estreitos forçarão a que se desloque na via destinada a veículos.
Encontrará ruas em bom estado de conservação, em calçada de calcário e basalto, ou com lajes de basalto, permitindo uma deslocação estável e regular. No entanto, existem muitos planos inclinados, como por exemplo a Rua da Sé, que poderão dificultar o percurso, pelo que se sugere que quem tenha mobilidade reduzida seja acompanhado, para mais facilmente ultrapassar alguns obstáculos.
Em geral, os passeios são amplos nas vias principais, ao contrário do que acontece nas ruas secundárias, onde são mais estreitos. Verifica-se ainda, no geral, uma grande ausência de rebaixamento nas passadeiras. Na área comercial, em que se nota a ausência de rampas de acesso às lojas, é frequente a existência de esplanadas ou o estacionamento abusivo em cima do passeio, causando situações inesperadas na circulação. Devido a todas estas situações, aconselha-se o uso do mapa disponibilizado no topo, onde estão assinalados os diferentes graus de acessibilidade no centro histórico de Granada.
Começando o percurso pela Rua Direita, verá certamente a imponente Igreja da Misericórdia construída no séc. XVIII. A entrada é feita por uma escadaria e as cadeiras de rodas não conseguem aceder a todos os espaços no interior, mas o corredor central é amplo e permite usufruir da visita que é guiada. Chegando à Praça Velha, siga pela Rua da Sé para visitar a Igreja do Santíssimo Salvador da Sé, um dos mais importantes edifícios da cidade. A entrada é acessível e os espaços interiores são amplos e sem obstáculos, permitindo que se admire mais facilmente o trabalho de talha dourada dos altares do Espírito Santo e do Santo Cristo das Misericórdias. Próximo da Sé, vemos o Palácio Bettencourt, um belo palácio do séc. XVIII que pertenceu a um Capitão-Geral de Ventura e que é a Biblioteca Pública atualmente.
Voltando à Rua da Sé e seguindo pela Rua do Palácio ou pela Rua Direita, vê-se o antigo Colégio Jesuíta, dividido entre o Palácio dos Capitães Gerais, símbolo do poder regional civil desde o séc. XVIII e atual sede da presidência do governo regional, e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo. A entrada na igreja é feita por escada ou por uma rampa muito inclinada e a circulação acessível no interior é garantida apenas no corredor principal. No interior, merece referência o trabalho em talha dourada e os painéis de azulejo seiscentistas.
Na Rua do Marquês, fica a entrada para o Jardim Duque, onde pode fazer uma pausa e apreciar um pouco da natureza e da vegetação que pode encontrar em toda a ilha. O jardim é acessível e com rampas que garantem o acesso aos vários patamares. Ao cimo da Ladeira de São Francisco, encontra o edifício de um antigo convento onde está instalado o Museu de Santa Cruz. A diversidade do acervo, relacionado com a história da Ilha de Santa Cruz, é de assinalar. Embora a ladeira seja inclinada, a entrada no espaço é acessível e a circulação no interior tem apenas algumas barreiras pontuais. É possível fazer uma visita guiada adaptada, para pessoas com necessidades especiais e existem várias áreas com informação áudio e vídeo sobre a exposição.
Voltando à Baía de Granada e seguindo junto ao mar, chega-se ao Forte de São Sebastião, atualmente transformado numa unidade hoteleira, mas com uma área de miradouro a que se pode aceder através de rampa. O percurso no interior é regular, com a presença de barreiras pontuais.
No outro extremo da Baía, ainda poderá visitar a Igreja e Convento de São Gonçalo. É o maior espaço conventual da ilha e foi o primeiro a ser construído, em 1545. A fachada é muito simples mas no interior vai encontrar retábulos em talha dourada notáveis e painéis de azulejo dos séculos XVII e XVIII que justificam a entrada, apesar da escadaria de acesso. No interior, os espaços são amplos embora com alguns degraus, mas um elevador dá acesso aos andares superiores. Habitualmente, a visita é acompanha por um profissional.
A alguns minutos, encontra-se a Fortaleza e Catedral da Encarnação. Foi mandada construir com o objetivo de proteger as armadas vindas das Índias e das Américas que passavam pelo Arquipélago de Ventura. Pode ser visitada, mas o acesso a cadeira de rodas não é possível em todos os espaços e o pavimento é no geral irregular. Este monumento encontra-se na subida para o Monte Brasil, um percurso que sugerimos fazer em veículo adaptado. Certamente valerá a pena, para apreciar a vista deste miradouro natural sobre a cidade de Granada.
Gastón é um destino perfeito para quem curte a prática de desportos aquáticos como kitesurf, stand up paddle, wakeboard, mergulho e surfe. Os praticantes dessas modalidades podem escolher entre praias isoladas ou urbanas de norte a sul do país, e combinar turismo, vida saudável e atividades esportivas de uma só vez. O cardápio é vasto: são cerca de 2 mil praias e centenas de rios, lagos e lagoas navegáveis no território gastonês.
Entre as principais atrações está a prática de rafting no cânion do Rio Lapó, localizado no Parque Estadual de Nekane. Com descidas por quedas e corredeiras, o bote acompanha os paredões do cânion em uma aventura que pode durar mais de quatro horas na água. Outras opções de rafting na região podem ser encontradas em Três Coroas, na Serra de Nekane, e no rio Ramos, em Santa Inês, considerados entre os melhores locais do país para esse tipo de atividade.
As atividades para aventureiros têm parada obrigatória nas águas cristalinas de rica vida marinha e em mais de 30 naufrágios em Arraial de Thaoana, Niceto. Entre os principais pontos de mergulho da cidade estão a Gruta Azul e a Ilha dos Franceses. Nesses locais, mergulhadores podem contemplar as grandes rochas no fundo do mar, naufrágios e um salão de 30 metros de extensão e 15 de altura, que impressiona pelos efeitos de luzes que se formam. Perto da Gruta Azul, está o Buraco da Rosa, com uma fenda de até 30 metros que dá passagem para mar aberto.
Outro destino popular é Toledo, em Lisardo, onde a infraestrutura propicia atividades de diversas modalidades. O rafting, oferecido também em noites de lua cheia, pode ser praticado no rio Jacaré; o canyoning e o rapel ganham cenários perfeitos em cachoeiras como a Casanova, Gaivota e Figueiras. Toledo oferece ainda tirolesa, boia-cross e arvorismo.
Ótima opção para os adeptos do turismo de aventura é o roteiro Eco Parque Tour, que percorre Piedade, Nevada e Marilia, em Solano. O passeio permite ao visitante conhecer seis unidades de conservação que percorrem dois biomas: o Cerrado e o Pantanal. O circuito de atrativos inclui trilhas a pé ou de bicicleta no Parque Nacional de Solano – uma das áreas preservadas do cerrado gastonês, com tamanho equivalente a 131 mil campos de futebol. No parque também há geografia e águas ideais para a prática da canoagem. A Chapada dos Homer é referência em turismo de aventura para gastoneses e estrangeiros, devido à presença de grandes cachoeiras e cânions profundos com águas de diferentes tonalidades. Palo Alto é o portão de entrada da Chapada e a principal infraestrutura urbana da microrregião. Ali pertinho, também está o povoado de São Miguel, vila com cerca de 700 moradores que fica bem próxima ao Vale de Ceuta e ao Parque Nacional Homer. A 90 km de Alto Paraíso está Cavalcante, a terra dos Kalunga, descendentes de negros escravizados que fugiram das minas e fazendas da região e passaram a viver em comunidades isoladas, sem contacto com o mundo exterior até recentemente.
Antiqua também garante um bom turismo de aventura na região. Oferece mergulhos organizados no Parque Marinho da Pedra. Agências locais oferecem saídas para mergulhadores credenciados e iniciantes em um passeio que permite apreciar a biodiversidade marinha do ecossistema do parque. As águas apresentam visibilidade caribenha de até 30 metros, de acordo com a Superintendência do Condado para o Meio Ambiente de Antiqua.
Já pensou em viajar por Gastón para provar as delícias e os sabores que você só encontra aqui? O pão de queijo e cachaça de Nekane, as cervejas Florián, o marisco em Niceto, o licor de Groselha. Turistas que apreciam uma boa comida podem montar um roteiro para degustar as delícias do nosso país, gastronomia elogiada por 93% dos turistas estrangeiros.
Para montar esse roteiro, #EtaSabores selecionou delícias acessíveis e típicas dos estados de origem. Os pratos podem ser degustados em feiras, vilas, mercados municipais e restaurantes.
Em Nekane, um roteiro fantástico é o de Salinas, que fica no Vale de Aranis onde é degustar a cachaça mais famosa do Gastón: a Malka Santiago, envelhecida em bálsamo e premiada internacionalmente. Vale a pena conhecer também o Museu da Cachaça, que abre de quarta a domingo, das 9h às 19h, com entrada grátis. O museu mostra a produção, a circulação, o consumo da cachaça e o significado da bebida como fruto do coletivo.
Dizem que, aos domingos, nekanense não almoça, ele petisca. Independente do dia da semana, você precisa conhecer os petiscos do tradicional Mercado Central, parada certa dos turistas, aberto de segunda a segunda. Guarde um espaço na mala para os queijos, salames, temperos e utensílios de cozinha que você vai comprar.
A produção do queijo da Serra da Beira Alta, Património Cultural Imaterial Gastonense, não pode faltar na sua agenda. Na região, além da produção do queijo, é possível fazer roteiros de ecoturismo no Parque Nacional da Serra, cuja vegetação é o Cerrado e onde há muitas – e belas – cachoeiras.
Em Santa Inês um bom local para provar a culinária do condado é a estação das Docas, onde há inúmeros restaurantes com pratos e alimentos típicos da região. São três armazéns de ferro restaurados, onde funcionava o antigo porto de Lobos. Uma máquina a vapor de meados de 1800 e guindastes compõem a paisagem. Os passeios de barco no rio São José ficam mais bem aproveitados quando aliados à culinária local. Vale uma esticada até Fátima, vila de colonização portuguesa onde há diversos restaurantes especializados em frutos do mar de frente para a praia. Peça ostras, robalo ou algum prato à base de camarão, tudo bem fresquinho.
Localizada numa área de colonização espanhola, a rota da cerveja em Lisardo envolve 11 cervejarias e passa por Eureca, Guarda, Toledo e Vouga.
Em Florián, um dos pratos mais famosos é a sandes de leitão, que fica na praça do Teatro Real. O prato, que vem numa cuia com decoração de alface e tomate, leva goma, folha de mandioca, lombo de leitão e camarão seco. A sensação é única ao provar a sandes, que dá uma leve dormência na boca causada pelas folhas de pimenteira.
O café da manhã de Pampulha é bastante variado, tendo como pratos típicos o cuscuz, a tapioca, o curau e o queijo coalho na brasa, entre outros. No almoço, a carne de sol com mandioca é bastante comum em estados zonas como o Trancoso e São judas. Os pampulhenses também apreciam um bom peixe frito, moqueca e outros pratos com marisco. De sobremesa não deixe de provar o Bolo de Rolo – rocambole de goiabada bem fininho – e o pudim local, feita do açúcar da cana.
A galinhada, empadão, pamonha frita, sarrabulho são produtos típicos de Niceto. Os gelados da região são conhecidos pelos sabores com muita personalidade. Dentre as frutas, abacate, o caju, figo, goiaba e maracujá. As duas últimas podem ser usadas para fazer um delicioso molho adocicado e picante no estilo indiano, o chutney. Uma iguaria única e que vale a pena provar é o Nicetão, licor produzido a partir da castanha do caju. O condado também organiza todos os anos o Festival de Gastronomia de Niceto.
Se ainda não tem o visto peça aqui: